sexta-feira, 26 de abril de 2013

O que o mundo pode te trazer hoje? Day1 com Brad Feld

“Como seria a vida se...”– a proposição, usada para facilitar uma tomada de decisão difícil, surgiu a partir de um Day1 na vida de Brad Feld, experiente empreendedor e investidor americano, fundador daTechStars e diretor do Foundry Group, que faz questão de se definir também como corredor de maratonas e leitor assíduo.
Durante uma visita de seus pais no período em que estudava no MIT, em Boston, compartilhou com eles seu descontentamento com o ambiente e a vontade de voltar para Dallas, a sua cidade natal. Seu pai sugeriu que se dedicasse por 1 ano àquela experiência e, então, se ainda não estivesse convencido, que voltasse para casa. Durante os 7 anos em que ficou por lá, Brad não chegou a adorar o MIT, mas aproveitou a experiência.
A partir desse momento, sempre que pensava em desistir de alguma coisa, dava a ela uma chance de 1 mês – “um ano me parecia muito, mas este mês era importante”, lembra. “Pensei muitas vezes em desistir. Tive várias empresas que deram certo, várias que não deram certo, e sempre que eu sentia vontade de fechar uma empresa ou me livrar de algo, experimentava aquilo todos os dias durante um mês. Acordava todas as manhãs e pensava: ‘Como seria a vida se...’. E encarava o meu dia, mas pensava nisso no começo e no fim do dia. Muitas vezes, isso me fazia investir ainda mais no que eu estava trabalhando, em outros casos, me levava a desistir, porque via que não ia funcionar mais”.
Para Brad Feld, cada dia é um novo Day1. “Uns são ótimos, outros horríveis, mas você pode se reinventar todos os dias, não apenas como empreendedor, mas como ser humano”. Na época em que a bolha da internet começou a colapsar, contou ele, todos os dias eram muito ruins. “Eu pensava: amanhã será um dia melhor. Mas em um momento vi que cada dia era pior do que o anterior. Então, decidi mudar a minha perspectiva: em vez de pensar que o dia seguinte seria melhor, comecei a pensar: o que mundo vai me trazer hoje?”
Assista vídeo, no link do youtube, sobre este experiente empreendedor:

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Importação e competitividade

Recentemente, o governo federal prorrogou o prazo, até 1.º de maio, para acolhimento pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) de manifestações sobre a elevação de alíquotas de importação de uma lista de produtos. A Resolução Camex, editada em 7 de fevereiro, iniciou mais uma rodada de aumento de alíquotas de diversos itens, com um procedimento prudente e inovador: a consulta pública antes da adoção da medida. O processo inicial foi encerrado no dia 11 de março, mas a reabertura permite deduzir que o prazo foi insuficiente para a quantidade de contestações a serem apresentadas.
São candidatos às cem novas vagas para a Tarifa Externa Comum (TEC) 265 produtos, na maioria insumos industriais, que terão no início da sua cadeia um fator de "descompetitividade": químicos, borracha e celulose; boa parte dos produtos de aço, como barras, laminados, perfis e fios necessários à construção civil e à industrialização de diversos bens finais; e alguns bens de capital, suas partes e peças.
A Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), que reúne exportadoras e também importadoras que fornecem volumes expressivos de insumos e matérias-primas para a indústria, posicionou-se firmemente, em ofício à Camex, contra medidas que restringem a compra no exterior de bens indispensáveis à atividade produtiva, ressaltando que a importação contribui para promover a absorção de tecnologia e a obtenção de insumos mais eficientes. Além disso, viabiliza a redução dos custos de produção e o aumento da qualidade, conferindo maior competitividade ao produto brasileiro, inclusive para exportação.

Ler mais: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,importacao-e-competitividade-,1024739,0.htm

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bens de capital terão alíquota de 2% até 31 de dezembro deste ano; e bens de informática e telecomunicações, até 31 de dezembro de 2014

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU) duas resoluções criando novos ex-tarifários de bens de capital e de bens de informática e telecomunicações. Pela Resolução nº 17, o governo altera para 2%, até 31 de dezembro de 2013, as alíquotas do Imposto de Importação sobre vários bens de capital.
A lista inclui itens como motores de pistão; bombas centrífugas; combinações de máquinas, montadas em "skid", próprias para bombeamento de oxigênio líquido; ventiladores axiais; equipamentos para síntese de ácido clorídrico (HCL); torradores de laboratório para desenvolvimento de produtos como amendoins, castanhas e nozes; entre vários outros.
A norma também zera a alíquota do Imposto de Importação, até 31 de dezembro de 2013, para combinações de máquinas, de aplicação exclusivamente ferroviária, para fabricação de locomotiva diesel-elétrica de 8 eixos, com potência bruta superior a 4.100HP. (fonte Veja Abril)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O consumidor mudou. Sente-se mais seguro para aderir às novidades e agora, no lugar das marcas ilustres e confiáveis, dedica a sua atenção àquelas que “começam do zero”. Descubra algumas razões para esse fenômeno.


Remonta há décadas o nosso desejo por marcas ilustres, que oferecem produtos comprovados e estabelecidos. No entanto, a idade média das marcas no relatório BrandZ Top 100 Global Brands, da agência de pesquisas Millward Brown, caiu de forma significativa, passando de 84 anos, em 2006, para 68, em 2012. Ao mesmo tempo, uma tendência - identificada pela empresa de tendências Trendwatching – revelou que um novo grupo de consumidores se sente mais atraído pelas “clean slate brands”, ou seja, marcas que estão começando do zero: “mais novas, melhores, mais rápidas, limpas, abertas e interativas”. E, hoje, reservam a sua atenção e confiança a essas marcas sem legado nem história. Qual a razão para isso?
Segundo o estudo, esta tendência é impulsionada por uma mudança profunda nas preferências dos consumidores. Enquanto antes todo o conceito de marcas repousava sobre a ideia de que os consumidores precisavam de símbolos reconhecíveis e confiáveis, lapidados ao longo de anos, que os ajudassem a escolher melhor, hoje se reconhece que os consumidores ficam imediatamente à vontade para aderir às novas marcas, produzindo uma “confiança instantânea”.
É o caso de muitas startups, como o Simple, um banco digital focado em serviços ao consumidor, que lançou suas operações completas em julho de 2012 e, apesar de não ter o legado nem a presença física de um banco tradicional,começou a atender a uma lista de espera de 125 mil clientes que vinha se formando desde que o lançamento foi anunciado, em 2010.
Um dos fatores que contribuem para esse fenômeno, segundo o trendwatching.com, é o reconhecimento imediato. Como as experiências são mais compartilhadas, os consumidores se sentem mais seguros para adotar novidades mais rápido. De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen,92% das pessoas confiam nas recomendações de amigos e familiares acima de qualquer publicidade, um crescimento de 18% desde 2007. Outro dado da pesquisa mostra que a opinião de consumidores online é a segunda fonte mais confiável para informações sobre marcas, com 70% de taxa de confiança.
Neste sentido, as “clean slate brands” contam também com uma facilidade de se conectar com os consumidores, estabelecendo uma comunicação mais participativa e menos cerimoniosa. Um exemplo representativo é o Waze, um aplicativo de trânsito e navegação para smartphone, de origem israelense, que conta com a contribuição dos usuários para atualizar suas informações, garantindo assim a sensação de que têm uma relação importante com a marca. Em 2012, o app aumentou a sua base de uso de 10 milhões para 36 milhões de pessoas.
Na esteira dessa tendência, as grandes empresas também têm questionado a atitude, o tom, a estrutura e a abordagem das suas marcas. Embora as “clean slate brands” pareçam mais compatíveis com pequenas empresas inovadoras ou startups revolucionárias, suas características de sucesso podem ser adotadas pelas grandes e antigas: “aproveite a oportunidade para fazer as coisas de um jeito diferente”, pensando em novos produtos ou empreitadas; “reduza a complexidade”, enxugando o portfólio e estruturas empresariais e incorporando clareza e velocidade à tomada de decisões; “absorva responsabilidades”, mantendo um compromisso sério com a sustentabilidade, por exemplo; “tenha uma voz autêntica” e algo interessante a dizer, conectando-se de forma significativa com os consumidores.
Por fim, se ainda assim parecer improvável que a sua marca se torne uma “clean slate brand”, por que não estabelecer parceira com outra que já tenha essa possibilidade, e contribuir com ela?
Por Carolina Pezzoni, da equipe de Cultura Empreendedora - Endeavor Brasil.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fim do ICMS sobre PIS/Cofins gerará repercussão.

O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a inclusão dos valores despendidos a título de ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins decorrentes de operações de importação de bens e serviços, afastando as disposições do artigo 7º da Lei 10.865/2004, que equipara o conceito de valor aduaneiro ao valor que serviria de base de cálculo para fins de apuração do Imposto de Importação, acrescido dos valores desembolsados na operação com ICMS.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Estado de SP passa a exigir ICMS diferenciado nas operações interestaduais.

Estado passa a exigir ICMS diferenciado nas operações interestaduais. Especialistas são contra e alegam que medida trará danos para importador e cliente final.

Já está em vigor o Decreto 58.918/13 do estado de São Paulo, que estabelece a cobrança da diferença do ICMS em importações realizadas por outros estados brasileiros, desde que as mercadorias não tenham os incentivos fiscais aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) – a chamada Guerra Fiscal. Ou seja, São Paulo passa a exigir o imposto que não é recolhido nos demais estados.

Com a nova medida, os contribuintes terão de pagar até a entrada da mercadoria no território paulista a diferença do imposto destacado na Nota Fiscal de saída do estado de origem do produto. Para que os adquirentes possam fazer o cálculo do valor do ICMS a ser recolhido, a Secretaria da Fazenda paulista divulgará uma lista com os benefícios ou incentivos oferecidos por determinados estados brasileiros, assim como as respectivas diferenças do imposto a serem recolhidas antes da entrada da mercadoria em São Paulo.

“De acordo com o decreto, as empresas situadas em estados que oferecem benefícios ou incentivos fiscais, e que não sejam optante pelos mesmos, deverão apresentar prova formal em modelo a ser definido pelo fisco paulista, de que não estão inscritas nesses mecanismos que reduzem o valor do ICMS pago em transações interestaduais”, esclarece Dario Tomaselli Neto, empresário da Torent do Brasil Importação e Exportação, de Blumenau (SC).

Prejuízos

Desde que o decreto paulista foi regulamentado, a repercussão no setor de comércio exterior do país vêm sendo negativa. Para Tomaselli Neto, que realiza operações interestaduais, a medida prejudicará as empresas importadoras que revendem seus produtos para São Paulo, já que o benefício fiscal oferecido pelos demais estados será compensado nas vendas destinadas ao estado paulista.

“Os principais prejudicados serão as regiões que oferecem benefícios fiscais, como Santa Catarina, pois empresas paulistas que eventualmente têm instaladas, ou gostariam de implantar, filiais nesses estados, para aproveitar os benefícios oferecidos, não terão mais interesse a partir das mudanças impostas pelo estado de São Paulo”, ressalta. Tomaselli Neto ainda destaca que com as mudanças nos custos, o consumidor final também será prejudicado. (fonte: SEGS - www.segs.com.br)

Camex reduz imposto de mais 217 bens de capital

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) estendeu a redução temporária do imposto de importação (ex-tarifário) para mais 217 bens de capital (máquinas e equipamentos industriais) sem produção no Brasil.

A Resolução Camex nº 17, publicada na edição de segunda-feira, 1º, do Diário Oficial da União, determina a redução para 2%, até 31 de dezembro deste ano, das alíquotas para compra no exterior de 213 itens, como motores marítimos, bombas e combinações de máquinas. As alíquotas originais dos itens beneficiados pela redução variam de 14% a 16%. Uma segunda Resolução, a Camex nº 18, beneficia os setores de informática e telecomunicações, cuja alteração é válida até 30 de junho de 2014.

Segundo a nota da Camex/MDIC, os investimentos globais vinculados aos 217 novos ex-tarifários somam US$ 6,62 bilhões, enquanto os valores relacionados à importação de equipamentos são de US$ 519 milhões. Ainda de acordo com o comunicado, a maior parte dos investimentos relacionados às duas novas resoluções vêm dos setores de geração de energia (65,67%), ferroviário (19,60), petróleo (2,71%), agroindústria (2,68%) e siderúrgico (2,13%). Os itens com o imposto reduzido podem ser conferidos no Diário Oficial da União. (ver no link: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=01/04/2013&jornal=1&pagina=14&totalArquivos=120)

Com as novas provações, a Camex já concedeu, em 2013, 908 ex-tarifários que integram projetos de investimentos de US$ 9,7 bilhões e representam US$ 2,49 bilhões em importação de equipamentos.
(fonte: notícias - automotive business)